O Facebook mudou de nome para Meta. Com a mudança, pretende-se que a empresa deixe de estar associada apenas a um produto – à rede social Facebook.
Mark Zuckerberg, presidente executivo e cofundador do Facebook, dedicou grande parte do tempo de um evento anual para programadores, o Facebook Connect, a mostrar a sua visão de um “metaverso”.
Contudo, a alteração de nome não modifica nenhuma das outras redes sociais pertencentes ao grupo, como o Facebook, o Whatsapp ou o Instagram. Para além do nome, também o logótipo foi alterado.
Um Novo Rumo com Meta
A empresa que detém as maiores redes sociais do mundo pretende focar-se na realidade virtual. Dessa forma, o objetivo é criar uma experiência mais imersiva de interação com a tecnologia. Apesar de ter uma nova visão, Mark Zuckerberg reconhece que pode demorar a avançar.
A principal razão para a demora é a falta de legislação relacionada com a realidade virtual. No entanto, Meta já começou a entrar em contacto com peritos fora da empresa para entender as limitações e o impacto da alteração.
No novo “metaverso”, o trabalho remoto pode passar ao nível seguinte – Zuckerberg afirmou que “quando estiver numa reunião, vai sentir que está lá”. A utilização de dispositivos de realidade virtual vai ser muito comum. Assim, será mais fácil usufruir dos serviços de Meta.
Zuckerberg adiantou ainda que vai ser possível interagir num mercado digital e criar e vender produtos virtuais.
Já existe um link que esclarece alguns detalhes sobre o novo nome.
A empresa está a passar por algumas polémicas devido à influência de que dispõe. A mudança também pode estar relacionada com isso, uma vez que o Facebook perdeu credibilidade nos últimos anos. Isto deveu-se a certas decisões algorítmicas e à gestão de abusos nos serviços.
Recordamos que, já em 2015, uma grande empresa de tecnologia mudou de nome. A Google criou a Alphabet, que engloba todas as firmas da gigante tecnológica.